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O desenvolvimento do pensamento científico na infância

  • cecgodoyviagem
  • 1 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de jan.

Crianças explorando, investigando, o ambiente da praia arenosa.
Crianças explorando, investigando, o ambiente da praia arenosa. Imagem criada por I.A.

O pensamento científico é uma habilidade essencial para o desenvolvimento infantil, pois contribui para a formação de crianças curiosas, críticas e capazes de resolver problemas do cotidiano. Desde cedo, incentivar as crianças a observar, questionar, experimentar e refletir sobre o mundo ao seu redor estimula não apenas o aprendizado escolar, mas também habilidades para a vida.


Por que desenvolver o pensamento científico na infância?

O pensamento científico não é apenas uma ferramenta para entender fenômenos naturais; ele é um modo de pensar que ensina as crianças a:

  1. Fazer perguntas: Por que as plantas crescem? Como a chuva se forma?

  2. Explorar possibilidades: Testar hipóteses e aprender com os erros.

  3. Resolver problemas: Identificar desafios e buscar soluções criativas.

  4. Argumentar e tomar decisões fundamentadas em evidências: Com base em evidências, e não apenas em opiniões.

Essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças, pois estimulam a curiosidade, o raciocínio lógico, a autonomia e a confiança. Além disso, o pensamento científico está diretamente ligado às competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como o pensamento crítico e a argumentação.


Como integrar o pensamento científico às aulas de Ciências?

1. Crie perguntas instigantes

A aula deve começar com perguntas que despertem a curiosidade das crianças. Por exemplo:

  • Por que o gelo derrete?

  • Em que tipo de solo as sementes germinam e se desenvolvem melhor?

Essas questões devem ser relacionadas ao cotidiano, facilitando a conexão entre o conteúdo científico e a realidade dos alunos.


2. Estimule a observação

Leve as crianças a observar fenômenos naturais, como a germinação de sementes, a variação do nível das marés ou as fases da Lua. Incentive-as a desenhar e descrever o que veem, registrando suas observações em cadernos de campo.


3. Promova investigações simples

Atividades práticas, que envolvem investigações, despertam o interesse, desenvolvem habilidades importantes e ajudam a consolidar conceitos. Alguns exemplos:

  • Criar um mini ecossistema em um pote de vidro (Terrário)

  • Testar quais materiais flutuam ou afundam na água.


4. Incentive o registro e a análise de dados

Ensine as crianças a registrar o que observaram em forma de desenhos, tabelas ou gráficos simples. Isso ajuda a organizar o raciocínio, facilitando a análise e interpretação dos dados coletados.


5. Trabalhe com projetos interdisciplinares

Envolva outras disciplinas. As parcerias entre Ciências da Natureza, Geografia, Matemática e Língua Portuguesa contribuem para a realização de projetos de investigação mais robustos e significativos. Cada disciplina contribui para diferentes aspectos do projeto. Por exemplo:

  • Medir o crescimento de plantas e criar gráficos (Matemática).

  • Escrever relatos de suas investigações e descobertas (Língua Portuguesa).


Finalizando

Coloque as crianças em contato constante com novos desafios, novas situações, fenômenos ou seres vivos interessantes. Estimule o olhar investigativo. Faça perguntas. Provoque seu intelecto.

Caminhe junto delas em suas viagens de exploração em busca de respostas. 

Tenho certeza de que elas estarão sempre ansiosas por novos convites à investigações e explorações do Universo.

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Carlos Eduardo Godoy (Prof. Amparo)

Biólogo, Professor,

Escritor e Ilustrador

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©2023 por Carlos Eduardo Godoy / Livros para crianças que gostam da Natureza. Orgulhosamente criado com Wix.com

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