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Em que face de uma moeda cabe mais água

  • cecgodoyviagem
  • 13 de fev.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de fev.

Crianças investigam em qual face de uma moeda cabe mais água. Imagem feita com IA.
Crianças investigam em qual face de uma moeda cabe mais água. Imagem feita com IA.

Em que face de uma moeda cabe mais água?

A ciência nasce da curiosidade e da busca por respostas para perguntas aparentemente simples, mas que revelam princípios fundamentais do mundo natural.

A investigação "Em que face de uma moeda cabe mais água?" é um excelente exemplo de um experimento prático que desperta a curiosidade e desenvolve o pensamento científico nos estudantes.


1. Formulação da Pergunta Científica

Antes de iniciar a investigação, é essencial formular a pergunta corretamente: "A face cara ou coroa de uma moeda consegue reter mais gotas de água?"

Para responder a essa questão, utilizaremos um experimento baseado na observação e medição de variáveis. As variáveis de um experimento são os diferentes fatores ou condições que podem influenciar os resultados de uma investigação científica. Elas são fundamentais para garantir que um experimento seja bem planejado e que as conclusões sejam confiáveis.


2. Variáveis do Experimento

Ao realizar qualquer experimento, é importante identificar os tipos de variáveis envolvidas:

  • Variável independente: A face da moeda (cara ou coroa). Essa é a variável que será manipulada pelo pesquisador para observar seus efeitos sobre a variável dependente.

  • Variável dependente: O número de gotas de água que a face da moeda consegue reter antes de transbordar. Essa variável depende da face escolhida.

  • Variáveis de controle: São fatores que devem permanecer constantes para garantir que o experimento seja preciso, justo e confiável. Exemplos:

    • O tipo de moeda utilizada (mesmo tamanho e material).

    • A temperatura da água.

    • A altura e a precisão da aplicação das gotas.

    • O conta-gotas utilizado.

    • O ambiente (para evitar interferência de vento ou vibração na superfície).


3. Materiais Necessários

Para realizar o experimento, você precisará de:

  • Uma moeda (de preferência de mesmo tipo para todos os testes).

  • Conta-gotas.

  • Água.

  • Superfície plana e nivelada.

  • Papel-toalha (para secar a moeda entre os testes).


4. Procedimento experimental para testar a hipótese

  1. Coloque a moeda sobre uma superfície plana.

  2. Utilize o conta-gotas para depositar cuidadosamente uma gota de água sobre uma das faces da moeda.

  3. Continue adicionando gotas, uma de cada vez, observando atentamente o formato da água sobre a moeda.

  4. Quando a água transbordar, registre o número total de gotas que couberam na moeda antes de derramar.

  5. Seque a moeda completamente e repita o experimento na outra face.

  6. Repita o teste várias vezes para garantir resultados mais precisos e reduzir erros experimentais.

  7. Registre todos os dados em uma tabela para comparação.


5. Registro e Análise dos Dados

Os resultados podem ser organizados em uma tabela como esta:

Tentativa

Número de gotas na face "Cara"

Número de gotas na face "Coroa"

1

25

28

2

27

30

3

26

29

Média

26

29

Após coletar os dados, analise qual face reteve mais gotas e tente explicar o porquê.


6. Interpretação dos Resultados

A diferença entre as faces da moeda pode estar relacionada a fatores como:

  • Marcas e relevos: Se uma face tem gravuras mais profundas, a água pode se espalhar de maneira diferente, reduzindo a capacidade de reter gotas.

  • Distribuição da água na moeda: Pequenas inclinações podem influenciar no derramamento da água.


7. Conclusão

Com base na análise dos resultados, podemos responder à pergunta inicial: "Em que face de uma moeda cabe mais água?" 

Os dados experimentais mostrarão se há uma diferença significativa entre as duas faces.

Este experimento simples, além de ser acessível e divertido, ensina conceitos fundamentais da ciência, como tensão superficial, controle de variáveis e importância da observação detalhada.


8. Comunicação dos Resultados

Para tornar a investigação ainda mais enriquecedora, os alunos podem:

  • Criar gráficos representando os dados obtidos.

  • Elaborar uma apresentação explicando o fenômeno.

  • Comparar seus resultados com os de colegas e debater possíveis variações.

  • Relacionar esse fenômeno com outros do cotidiano, como o formato das gotas em diferentes superfícies.


Conclusão Final

A ciência está em toda parte, até mesmo em algo tão comum quanto uma moeda e algumas gotas de água.

Explorar questões simples como esta fortalece a mentalidade investigativa das crianças e permite que desenvolvam habilidades fundamentais para o pensamento científico.

Agora que você sabe como investigar essa questão, que tal experimentar? Desafie uma criança a responder essa pergunta investigando! Veja seus olhos brilharem! Divirta-se, e aprenda, junto com ela!

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Texto inspirado nos livros: 1) "Science in the Early Years", de Pat Brunton. 2) "Becoming Scientists", de Rusty Bresser. 3) "Doing What Scientists Do", de Ellen Doris.

Carlos Eduardo Godoy (Prof. Amparo)

Biólogo, Professor,

Escritor e Ilustrador

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©2023 por Carlos Eduardo Godoy / Livros para crianças que gostam da Natureza. Orgulhosamente criado com Wix.com

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